Logo pela manhã nos dirigimos para o Aeroparque (aeroporto mais central de Buenos Aires), onde pegamos um voo para El Calafate para início efetivo da nossa aventura Patagônica. Para quem for diretamente para El Calafate, é bom saber que não existem voos diretos de nenhuma cidade brasileira para lá. Portanto, ao menos uma conexão em Buenos Aires é indispensável.
Depois de pouco mais de 3 horas de voo, chegamos a El Calafate (localizada às margens do Lago Argentino, o maior da Argentina), sob sol, muito vento e fome…. Após fazermos o check-in no hotel, localizado na Avenida del Libertador (a principal da cidade) e bem próximo do centrinho, compramos novamente empanadas numa “panederia” (padaria) em frente ao hotel … Dessa vez não foram boas, mas mataram nossa fome.
Fomos então conhecer o centrinho da cidade. Na Avenida del Libertador e suas travessas estão localizados a maioria dos bares, restaurantes, bancos, mercados, agências de turismos e o comércio em geral. Durante o passeio o tempo ameaçou mudar algumas vezes, fechando e abrindo, com direito a um pouquinho de chuva fina.
Para a contratação dos passeios, existem várias opções de agências de turismo conceituadas e habilitadas para a sua realização. O TripAdvisor pode ser uma boa ajuda para escolher uma delas.
Para a contratação dos passeios, existem várias opções de agências de turismo conceituadas e habilitadas para a sua realização. O TripAdvisor pode ser uma boa ajuda para escolher uma delas.
Entramos em um parque chamado “Intendência Parque Nacional Los Glaciares”, onde conta-se um pouquinho da história da região, com estátuas e uma decoração bem legal junto à natureza. Existem placas que explicam a história de Francisco Pascasio Moreno (explorador argentino, o famoso “Perito Moreno”) e de Charlis Darwin (famosíssimo Naturalista Inglês). O parque é muito bem sinalizado e o caminho é bem agradável. Vale a pena uma voltinha por lá, até porque a entrada é gratuita.
Após um belo pôr do sol às margens do lago, experimentamos nosso primeiro cordeiro assado no restaurante Mako.
El Calafate na nossa visão… Uma pequena cidade com pouco mais de 20 mil habitantes (mas crescendo rapidamente…), tranquila e muito charmosa, com boa infraestrutura com boa oferta de hotéis, bares, restaurantes, padarias e cafés. Excelente escolha para usar como base para alguns dos principais passeios da Patagônia Argentina.
Quanto tempo ficar?
Entre idas e vindas ficamos 3 dias e meio em El Calafate. Consideramos esse um tempo adequado, suficiente para curtir a cidade e os principais passeios pelas redondezas, num ritmo tranquilo. Seria possível acrescentar 1 dia caso você queira passar um dia inteiro curtindo as passarelas do Perito Moreno, mas não consideramos indispensável.
Onde comer?
O prato típico dessa região é o cordeiro assado lentamente na brasa. Muitos restaurantes do centrinho oferecem este prato, além de outras opções do tradicional churrasco argentino. Basta escolher o que melhor se encaixa no seu estilo e bolso. Alguns deles possuem uma “vitrine” na frente, onde os cordeiros são expostos sendo preparados lentamente.
Cordeiro assado lentamente na brasa

Nós experimentamos o cordeiro assado em dois restaurantes: (i) Mako, que foi muito recomendado por todos no hotel e pelo nosso guia. Gostamos e comemos muito bem, mas o atendimento foi bem demorado nesse dia e o preço não é dos mais baratos na região; (ii) Casimiro Parrilla & Asador, com atendimento ótimo e rápido, comida boa e preço justo.

Experimentamos também as empanadas do La Lechuza, de vários sabores e deliciosas!! Acabou sendo nosso jantar na maioria das noites que passamos na cidade.
A cidade também é repleta de boas panederias e lanchonetes, sempre boas opções para um lanchinho rápido entre um passeio e outro. Gostamos muito da Panaderìa Y Confiterìa Don Luis, próxima ao hotel e com várias opções de lanches, doces e salgados, além de um gostoso café expresso e WiFi.
Nas pesquisas que fizemos em blogs antes da viagem, uma dica frequente era “experimentar o chocolate da Ovejitas Patagonia” … Encontramos o local, na Avenida del Libertador (óbvio…), compramos e aprovamos! São bombons em forma de ovelhas e recheados com doce de leite. Deliciosos!!!
Onde ficar?
A cidade oferece uma uma ótima oferta de hotéis, hostels, pousadas e albergues, todas elas localizadas no centro da cidade, no entorno da Avenida del Libertador. A escolha vai depender do estilo e do orçamento de cada um. Ficamos hospedados no Hotel Sierra Nevada, confortável, limpo, com boa estrutura e atendimento, e muito bem localizado na própria Avenida del Libertador.

Como se deslocar?
Os passeios pela cidade podem ser feitos a pé, sem necessidade de utilização de qualquer tipo de transporte público ou carro. Já para o caso dos passeios pela região, existe a necessidade da utilização de algum tipo de transporte. A melhor opção é contratar os passeios de uma agência de turismo, que possuem o transfer incluso. Caso faça o deslocamento por conta própria, consideramos que o aluguel de um carro é a melhor opção.
E a aventura continua…
Abraços,
Mauro e Solange












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